A origem do Maltês é bastante controversa, mas há consenso quanto à sua antigüidade. Alguns historiadores atribuem ao Maltês a inspiração para muitos desenhos e esculturas encontrados em escavações e documentos datados de 4 mil AC. Existem divergências também quanto ao país de origem do Maltês, sendo que uma corrente de historiadores defende que, na verdade, o Maltês seria um cão asiático, que teria sido levado pelos nômades para a Europa.
A despeito da polêmica, é certo que o Maltês tem seus primeiros registros na Europa no século XV, provavelmente advindos da ilha de Malta, na Itália, onde eram utilizados como ‘moeda’ pelos marinheiros. Sua existência no entanto, foi cercada por diversas lendas, entre elas a que atribuía a seu pelo propriedades curativas e anti-reumáticas. Assim, não era difícil encontrar luvas ou xales feitos com o pêlo do Maltês.
De qualquer forma, independente de sua origem, sabe-se com certeza de que o Maltês foi desenvolvido com o único propósito de ser um cão de companhia e foi amplamente adotado pela realeza européia como cão ‘de colo’. A própria rainha Maria Stuart, da Escócia, possuía seus Malteses e na Inglaterra adquiriram enorme popularidade.
Por ter sido desenvolvido desde sempre para ser um cão de companhia, o Maltês é uma raça extremamente adaptável ao estilo de vida de seus donos. Apesar do tamanho, não costumam Ter uma vida sedentária e não gostam nem um pouco de ficar sozinhos. Normalmente passam o dia inteiro atrás dos donos onde quer que eles estejam.
São cães bastante interativos e convivem bem tanto com outros animais quanto com pessoas estranhas. Com crianças podem se relacionar bem desde que elas não ajam com muita rudeza ou façam brincadeiras violentas.
É um cão bastante alerta e que pode ser utilizado como cão de alarme.
Segundo o pesquisador Stanley Coren, em seu livro "
No entanto, a principal dica para ter um cão equilibrado e dócil seja jamais se deixar enganar por seu aspecto frágil e evitar mimos em excesso, porque do contrário, o doce Maltês pode se transformar num pequeno tirado.
Outro hábito que deve ser incorporado desde cedo à vida do Maltês é o da escovação. Só uma escovação constante (diária) pode deixar o pelo do Maltês realmente lindo como o que normalmente aparece nas fotos. A pelagem do Maltês é formada por pelos finos e macios e a única forma de se evitar os nós é a prevenção. O banho tem de ser semanal, e a secagem perfeita, caso contrário a umidade retida causa alergia.
Para quem, no entanto, não se importar muito com o comprimento do pelo, a alternativa mais saudável é deixá-la mais curta, dando mais liberdade de movimentos para o cão e economizando no tempo da escovação.
Os filhotes quando nascem são um pouco diferentes de seus pais. Normalmente o nariz, os olhos e os lábios são cor-de-rosa e após a primeira semana começam a aparecer manchinhas pretas neles. Na maioria dos Malteses a pigmentação está completa aos dois meses e caso nesse período a parte rosada em torno dos olhos for superior a ¼ essa marcação não muda mais. O ideal é que o nariz, os olhos e os lábios estejam pretos já aos 60 dias.
A pelagem branca e sem manchas também não é uma condição inerente aos filhotes. Normalmente existem filhotes que nascem com nuances alaranjadas que varia de 10 a 40%. Essa é outra característica que deve mudar num prazo de dois a seis meses, quando finalmente os pelos adquirem a coloração branca pura.
- Alergias e problemas de pele, causadas por pulgas ou produtos de limpeza.
- Luxação da patela - má formação do osso do joelho que faz com que se desloque, causando dor e dificuldade temporária para andar. Esta é uma uma doença genética, comum em raças pequenas. Como o osso deslocado costuma voltar para o lugar espontaneamente em poucos minutos, são raros os casos que exigem cirurgia corretiva e não há outro tratamento.
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