O dálmata, entre todas as raças caninas, é uma das mais fáceis de se reconhecer, suas manchas numulares ( em forma da moeda ) e sua ampla divulgação no filme “os 101 dálmatas” da Disney, fizeram dele uma raça conhecida em todo o mundo. Apesar de tão conhecida, a raça têm origens obscuras, não se sabe exatamente onde o dálmata poderia ter se originado. Alguns afirmam que a raça teria se originado na região mediterrânea, provavelmente na Grécia antiga, e existem gravuras gregas representando cães semelhantes ao dálmata, outros afirmam que as origens da raça seriam orientais, provavelmente do norte da Índia e , outros pensam que a Dinamarca poderia ser o berço da raça. Oficialmente é reconhecido como uma raça da Croácia. É provável que a raça esteja aparentada com o pointer e com o braco de bengala, atualmente extinto.
Apesar das diversas teorias acerca de sua origem, o dálmata se espalhou pela Europa durante a Idade Média acompanhando caravanas ciganas através da Dalmácia ( sendo o nome “dálmata” se originado desta região ) e da antiga Iugoslávia. A raça entrou na moda entre os aristocratas europeus como “cão de coche” ou “coach dog”como era chamado. Um par de dálmatas acompanhando os cavalos de uma carruagem era sinal de riqueza e elegância, praticamente todos os que eram ricos o suficiente para possuir cavalos e carruagens tinham também seus dálmatas. É provavel que a relação entre os dálmatas e as carruagens tenha começado desde as caravanas ciganas, acompanhadas por ele. A moda chegou aos Estados Unidos onde a raça rapidamente se tornou o cão mascote dos bombeiros americanos ( na época em que os carros de bombeiros eram puxados por cavalos) e permanece como mascote da maioria dos quartéis de bombeiros americanos até hoje. A raça é conhecida pelo seu bom relacionamento com cavalos, e, é uma das preferidas por donos que gostam de passear a cavalo acompanhados de seus cães. O Clube Americano do Dálmata realiza provas de aptidão que envolvem cães da raça e cavalos e o interação entre ambos é um dos itens avaliados.
O dálmata precisa de exercícios regulares para gastar sua energia, seu pêlo é de simples tratamento e só requer uma escovação regular para a retirada de pêlos mortos. A raça é considerada bastante saudável, mas pode estar sujeita a problemas de surdez congênita, este problema pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada. Os dálmatas sempre nascem completamente brancos, as manchas características pretas ou marrons só aparecem com o tempo.
PADRÂO DA RAÇA: (Bruno Tausz)
ASPECTO GERAL: um cão cujas manchas numulares (de numismática*) (pequenas e redondas) constituem um traço característico. O Dálmata é bem proporcionado, forte, musculoso e ativo. De linhas harmoniosas, sem ser grosseiro, nem rústico.
CARACTERÍSTICAS: um cão elegante, boa presença, podendo fazer prova de muita resistência e de movimentação ágil.
TEMPERAMENTO: social e amistoso. Atrevido e autoconfiante, corajoso sem ser agressivo.
CABEÇA: de comprimento moderado, crânio chato, de razoável largura entre as orelhas, bem modelado à frente das orelhas, guardando certa moderação. Stop moderado. Cabeça sem rugas. Focinho longo e poderoso, nunca afilado. Lábios secos, moderadamente ajustados aos maxilares. A trufa é preta, na variedade preto, e marrom, na variedade fígado.
OLHOS: de tamanho médio, inserção moderadamente afastados, redondos, espertos e brilhantes; expressão inteligente; de cor escura nos cães de manchas pretas; tendendo ao âmbar nos de manchas fígado, o contorno dos olhos acompanha a cor da pelagem, preto, nos pretos, e marrom, nos de cor fígado.
ORELHAS: de inserção bem alta e de tamanho médio, bem largas na base, e diminuindo até a ponta arredondada.
MAXILARES: fortes, articulação em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores ultrapassam, tocando, com a face posterior, a face anterior dos incisivos inferiores.
PESCOÇO: de bom comprimento, graciosamente arqueado; elegante, diminuindo em direção a cabeça; sem barbelas.
ANTERIORES: ombros moderadamente inclinados, bem modelados e musculados. Cotovelos trabalhando bem ajustados, rente ao tórax e corretamente direcionados para a frente. Membros perfeitamente retos. Ossatura de seção redonda e forte até a pata, com uma leve curvatura na articulação do carpo.
TRONCO: o peito, moderadamente, largo e profundo, cernelha bem marcada; dorso forte e reto; lombo forte, bem modelado, com flancos bem cintados, musculosos e levemente esgalgados.
POSTERIORES: roliços, musculatura bem modelada, pernas bem desenvolvidas, joelho bem angulado e jarretes bem desenhados.
PATAS: redondas, compactas, dedos bem arqueados (pés de gato), almofadas plantares redondas, duras e elásticas. Unhas brancas ou pretas nos cães de manchas pretas; brancas ou marrons nos cães de manchas fígado.
CAUDA: de comprimento próximo ao nível do jarrete, grossa na raiz, afinando gradualmente para a ponta. Jamais grosseira. Inserção média, portada com uma leve curva para cima sem jamais enrolar. Deve ter manchas arredondadas de preferência.
MOVIMENTAÇÃO: o Dálmata é bem fluente na sua movimentação de movimentos uniformes, poderosos, rítmicos, com passadas longas. Visto por trás, os membros deslocam-se em planos paralelos, os posteriores fazem uma pista única com os anteriores. As passadas curtas e jarretes em foice, são defeitos.
PELAGEM: curta, dura e densa, de aspecto liso e brilhante.
COR: a cor base é o branco puro. Os cães de manchas pretas tem numerosas manchas redondas como moedas, pequenas e pretas. Nos de manchas fígado, essas pequenas manchas redondas são de cor marrom-fígado. Essas manchas não podem misturar-se. Elas são redondas e bem definidas do tamanho de uma moeda de 50 pences (peça de cinqüenta centavos franceses a uma peça de cinco francos franceses); o mais bem distribuídas possível. As manchas das extremidades devem ser menores do que as do tronco. As pelagens com placas de cor, tricolores e com pequenas manchas limão são proibidas. As nuances de bronze nas manchas numulares é um defeito do cão adulto.
TAMANHO: harmonia geral é de suma importância, a altura, na cernelha, ideal é de 58,5 a 61 cm, para os machos, e 56 a 58,5 cm, para as fêmeas.
FALTAS: qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, bem visíveis e normais, totalmente descidos na bolsa escrotal.
(*) Numismática - ciência que estuda a história através das moedas de cada país; estudo de moedas.
Fonte: Saúde animal
que filhotinhos fofinhos e ainda a fofura do dia hoje lindinho eu penso que a origen é da dinamarca você leu o dalmata esta em 10 lugar nos cães mais perigosos do mundo!
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